Sinopse
Os exércitos de Napoleão ocupavam Portugal. Uma mulher, armada apenas da sua beleza e argúcia, vai despoletar a revolução para os expulsar
Perante os canhões e as balas dos exércitos franceses, Ana Luzindra só tinha uma arma: a sua beleza. Mas a beleza também pode ser mortal.
A Revolução da Mulher das Pevides transporta-nos para os anos de terror das invasões francesas. A morte e a crueldade marchavam lado a lado com os exércitos veteranos de Napoleão. E enquanto a Família Real fugia para o Brasil, o povo ficava para suportar todo o tipo de humilhações.
Na vila da Nazaré, Ana Luzindra é parteira de profissão e uma mulher simples. Para fazer frente aos canhões e balas dos franceses só tem uma arma: a sua estonteante beleza. Atraindo-os, um a um, para a morte na calada da noite, a jovem inspira toda uma comunidade e pegar em pedras e paus para expulsar os invasores.
A Revolução da Mulher das Pevides, expressão da Nazaré que significa “algo insignificante”, foi tudo menos isso: pelo sobressalto que pregou aos franceses, e pela posterior vingança desproporcionada que estes praticaram sobre a Nazaré, acabou por ser um dos momentos mais importantes da invasão, e inspiraria o longo e árduo caminho dos portugueses e aliados até à derradeira vitória sobre as tropas do temível Napoleão.
Opinião:
Bem, antes de mais queria referir que nesta segunda quinzena do mês de Dezembro, deu-me uma preguiça imensa, no que a leituras diz respeito (não sei se vos acontece o mesmo volta e meia) o que fez com que me tenha atrasado na participação da leitura conjunta, pelo que desde já tenho de pedir desculpas à escritora e claro agradecer-lhe a sua participação, sempre uma mais valia para todos.
O livro veio confirmar todas as qualidades que já tinha encontrado no livro "O último conjurado". Um trabalho de investigação sério e bem desenvolvido, com diferentes pontos de vista, com diversas personagens que foram reais, apresentando uma escrita fluída, onde podemos encontrar momentos de nos fazer rir e momentos de muita crueldade.
Gostei de um modo geral das personagens, foram bem construídas e desenvolvidas sendo a minha preferida o Rodrigo. Por outro lado apreciei bastante a forma como a escritora encerra este primeiro volume, já lia a continuação.
Deu-me imenso prazer ver as referências e a abordagem que a escritora efetuou sobre o povo da Nazaré, pois como vivo ali perto sem duvida que me identifiquei com a linguagem utilizada, tal como o facto de muita da ação se passar em locais por onde costumo passar com regularidade, como a Roliça ou mesmo O Sitio na Nazaré onde se come um belo peixinho.
Um livro que funciona bem como romance histórico, mas acima de tudo acaba por ser uma espécie de homenagem que a escritora faz a tanta gente que lutou pela liberdade de Portugal, com coragem, determinação, humildade. passando imensos sacrifícios mas que é um povo que acabou por merecer o respeito dos seus invasores, nunca se deixando subjugar.
Opinião:
Bem, antes de mais queria referir que nesta segunda quinzena do mês de Dezembro, deu-me uma preguiça imensa, no que a leituras diz respeito (não sei se vos acontece o mesmo volta e meia) o que fez com que me tenha atrasado na participação da leitura conjunta, pelo que desde já tenho de pedir desculpas à escritora e claro agradecer-lhe a sua participação, sempre uma mais valia para todos.
O livro veio confirmar todas as qualidades que já tinha encontrado no livro "O último conjurado". Um trabalho de investigação sério e bem desenvolvido, com diferentes pontos de vista, com diversas personagens que foram reais, apresentando uma escrita fluída, onde podemos encontrar momentos de nos fazer rir e momentos de muita crueldade.
Gostei de um modo geral das personagens, foram bem construídas e desenvolvidas sendo a minha preferida o Rodrigo. Por outro lado apreciei bastante a forma como a escritora encerra este primeiro volume, já lia a continuação.
Deu-me imenso prazer ver as referências e a abordagem que a escritora efetuou sobre o povo da Nazaré, pois como vivo ali perto sem duvida que me identifiquei com a linguagem utilizada, tal como o facto de muita da ação se passar em locais por onde costumo passar com regularidade, como a Roliça ou mesmo O Sitio na Nazaré onde se come um belo peixinho.
Um livro que funciona bem como romance histórico, mas acima de tudo acaba por ser uma espécie de homenagem que a escritora faz a tanta gente que lutou pela liberdade de Portugal, com coragem, determinação, humildade. passando imensos sacrifícios mas que é um povo que acabou por merecer o respeito dos seus invasores, nunca se deixando subjugar.